sexta-feira, 21 de abril de 2023

Shein pretende nacionalizar, em quatro anos, 85% das vendas no país Gigante asiática prevê a geração de 100 mil empregos no Brasil

 

Publicado em 20/04/2023 - 20:45 Por Daniella Longuinho / Repórter da Rádio Nacional - Brasília



Gigante asiática prevê a geração de 100 mil empregos no Brasil

A empresa chinesa de comércio eletrônico Shein pretende nacionalizar, em quatro anos, 85% das vendas e prevê a geração de 100 mil empregos no Brasil.

A informação consta em carta de compromisso enviada pela gigante asiática ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e foi confirmada pelo próprio ministro após reunião com representantes da empresa ocorrida, nesta quinta-feira (20), em São Paulo.

A notícia se dá em meio a nova declaração de Haddad sobre compras de até US$ 50 feitas pela Internet. Para o ministro, a saída estudada pelo governo deve incluir um imposto digital, que deverá ser assumido pelo vendedor.

O objetivo do governo federal, segundo Haddad, é criar um ambiente de negócios justo, já que empresas estariam se beneficiando de isenção restrita a pessoas físicas.

Segundo o ministério da Fazenda, outras duas plataformas, a Shopee e Ali Express, também manifestaram interesse em aderir ao plano de conformidade da Receita Federal.

Edição: Jacson Jose Maria / Pedro Lacerda

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em mais 25 cidades afetadas por desastres


 

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (20), a situação de emergência em mais 25 cidades atingidas por desastres em quatro estados do País.

Com a medida, no momento, o Brasil registra 1.529 municípios em situação de emergência devido a desastres.

Dezoito cidades obtiveram o reconhecimento devido a chuvas intensas. São elas: Santa Helena e Satubinha, no Maranhão; Alenquer, Aurora do Pará, Cachoeira do Piriá, Goianésia do Pará, Irituia e Medicilândia, no Pará; Deodápolis, em Mato Grosso do Sul; Barreira, Farias Brito, Pedra Branca, Piquet Carneiro e Tururu, no Ceará; Almino Afonso, Caraúbas e Taboleiro Grande, no Rio Grande do Norte, e Turvo, em Santa Catarina.

Também no Maranhão, os municípios de Arari, Codó, Pedro Rosário e Presidente Juscelino registraram inundações.

Já Morrinhos do Sul e Maquiné, no Rio Grande do Sul, tiveram a situação de emergência reconhecida devido a enxurradas.

Por fim, em Minas Gerais, a cidade de Araxá obteve o reconhecimento devido a deslizamentos.

A portaria que oficializa a medida foi publicada na edição desta terça-feira (18) do Diário Oficial da União (DOU). Confira aqui.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.



Fonte: Brasil 61

Defesa Civil Nacional alerta para previsão de fortes chuvas na Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo



 Atenção! A Defesa Civil Nacional alerta para a previsão de fortes chuvas nos estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo da noite desta quinta-feira, dia 20, até a manhã de sexta, 21 de abril.

Segundo o Inmet, o Instituto Nacional de Meteorologia, os acumulados de chuvas podem ser superiores a 100 milímetros por dia.

Com isso, há risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, além de deslizamentos de encostas em cidades com áreas de risco.

Os locais mais afetados deverão ser o sul baiano, os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, em Minas Gerais, e o litoral e o noroeste do Espírito Santo.

Tiago Molina Schnorr, coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, explica o que a população deve fazer nessas situações. “A partir da emissão de um alerta de chuvas intensas ou tempestades para a sua região, desligue os aparelhos elétricos, o quadro geral de energia e feche registros de gás e de água para evitar ocorrências adicionais”.

A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS, com o CEP do local onde mora, para o número 40199. Em caso de risco de desastres, a população receberá um aviso.

Também está disponível o serviço de alertas por WhatsApp. Para saber como fazer o cadastro, acesse mdr.gov.br.

Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional e do Inmet.

Para mais informações sobre as ações do Governo Federal em proteção e defesa civil, acesse mdr.gov.br.



Fonte: Brasil 61

Estragos causados pela chuva ainda impactam rodovias brasileiras


 

Temporais e a cheia de rios causaram muitos danos nas rodovias brasileiras e transtornos para os motoristas, por isso algumas estradas ainda passam por obras de recuperação ou por manutenção. Em Santa Catarina, a BR-280 fica na rota entre Joinville, Corupá e São Bento do Sul e a rodovia sempre passa por reparos no período de chuva. Neste ano, a barreira próxima de Corupá rompeu pela segunda vez, como explica a agente da PRF de Santa Catarina, Esther Sousa. Como a via está novamente bloqueada, a agente faz alerta de desvio na região. “Já tinha aberto uma cratera ali [Corupá] e dessa vez deslizou uma barreira e ficou completamente interditado. Tem uma rota alternativa: BR - Rio/Natal e [a rodovia] Dona Francisca”.

No Pará, a BR 010 também continua bloqueada entre Irituia e São Miguel do Guamá e no estado de Alagoas, os motoristas enfrentam a mesma situação no município Marechal Deodoro e a BR-226 CE está parcialmente bloqueada.

Enquanto algumas vias seguem interditadas, outras já oferecem tráfego mais livre, como acontece na BR-470 também em Santa Catarina. O comunicador Iran Guerra trabalha na cidade catarinense de Indaial e conhece bem os trechos liberados. “A 470 é o seguinte ela teve uma parada entre Rodeio e Ascurra tem o Siga e Pare. O outro Siga e Pare que estava acontecendo é entre Indaial e Blumenau, e nós temos um Siga e Pare também próximo de Pomerode. Nós tivemos queda de barreira que trancava [a BR]. Estão trabalhando, mas o trânsito está fluindo. Então, agora que está normalizando”.

Mesmo em rodovias liberadas, a atenção ao volante deve continuar. De acordo com o Inmet, a previsão é de perigo de chuvas fortes nos próximos dias na região litorânea de São Luís, Belém, Macapá, no litoral Sul de São Paulo e em todo o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em caso de risco, o motorista pode acionar a PRF pelo número 191.
 



Fonte: Brasil 61

HIDROGÊNIO VERDE: pesquisa aumenta em 50% a eficiência do combustível



 Uma equipe de pesquisadores conseguiu otimizar o processo de produção do hidrogênio verde (H2V). O avanço levou a um aumento de 50% da eficiência do combustível. O grupo faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Centro Internacional de Pesquisas em Energia Renovável, na China.

O professor e especialista em engenharia química José Joaquín Linares explica a diferença do processo de produção do hidrogênio verde. “Primeiro, você precisa produzir o hidrogênio através da eletrólise da água, que é um processo que demanda energia. Essa energia vai ser fornecida por uma fonte renovável. Então, resumindo, o hidrogênio verde seria a somatória desses dois elementos: hidrogênio eletrônico mais fontes renováveis”, explica.

Já existem diversas tecnologias para a obtenção do combustível limpo. No entanto, a produção do H2V ainda não é competitiva. Um dos principais desafios para torná-la viável em nível comercial é encontrar um material que atue de forma eficiente no processo de eletrólise da água. 

Foi justamente nesse sentido que os pesquisadores obtiveram sucesso. O grupo desenvolveu uma estratégia para otimizar um dos materiais mais empregados no processo, a hematita, um óxido de ferro muito abundante na Terra. O material otimizado gerou uma corrente elétrica 6,7 vezes maior do que a da hematita convencional.

Segundo o especialista em engenharia química, atualmente a contribuição do hidrogênio na matriz energética mundial ainda é pequena. “Praticamente todo o hidrogênio produzido é utilizado com finalidades químicas em processos industriais, como o refino de petróleo, na produção de fertilizantes, em siderúrgicas e na indústria química”, aponta.

Mas as projeções da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) apontam que o setor irá produzir 409 milhões de toneladas por ano em 2050, o que responderá, nos cálculos da entidade, por 12% da demanda global de energia.

O Brasil está empenhando esforços para entrar no mapa global de produção de H2V. Na última semana (12), foi instalada a comissão especial para debater as políticas públicas sobre hidrogênio verde. Durante dois anos o grupo deverá debater e avaliar políticas públicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa.

O grupo, formado por seis senadores, será presidido por Cid Gomes (PDT-CE) e terá como relator Otto Alencar (PSD-BA). Durante a instalação da comissão, o senador Cid Gomes ressaltou a necessidade da criação de um marco legal sobre a tecnologia para trazer segurança para potenciais investidores.

“O modelo de negócio e resultados motivam a manutenção de um debate no Congresso Nacional que relacione o modo de desenvolvimento do Brasil com as preocupações globais, não apenas quanto ao acesso a fontes de energia, como também com relação às mudanças climáticas e seus impactos nocivos para o equilíbrio ambiental do planeta”, disse.

Para a diretora do projeto Hidrogênio Verde no Brasil (H2Brasil), que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, Monica Saraiva, a tecnologia pode gerar muitos empregos para o país.

“O Brasil tem um papel muito importante, inclusive a nível global, na produção, no uso local e na exportação do hidrogênio verde e ele pode, sim, se tornar um ator ativo, inclusive agregando valor no setor global do hidrogênio. É uma cadeia que envolve fabricantes de componentes, prestadores de serviços de todos os setores da economia, empresas pequenas, médias e grandes. Então, o potencial de geração de empregos desse setor é fantástico”, afirma.

A comissão foi criada em março deste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com o objetivo de incentivar o uso de hidrogênio verde como fonte de energia no país. “É preciso avaliar políticas públicas e priorizar as propostas em tramitação no Congresso Nacional sobre o tema”, defende.



Fonte: Brasil 61

MEC vai atualizar os valores do transporte escolar e do PDDE



 A Marcha dos Prefeitos realizada em março deste ano pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) terminou com a entrega de um documento ao governo, onde foram apresentadas várias propostas que visam amenizar os problemas enfrentados pelos gestores municipais.

Uma das conquistas da "Carta dos Prefeitos" refere-se ao reajuste dos valores do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), considerados defasados. O pedido foi aceito pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

Para a advogada Lygia Copi, doutora em Direito especializada em Educação, os recursos repassados através do Pnate e pelo PDDE são fundamentais para o bom desenvolvimento da Educação, principalmente nas cidades mais pobres e que possuem muitas escolas localizadas na zona rural.

“Esses dois programas têm como objetivo assegurar o transporte escolar para crianças que residem na região rural e garantir o acesso à educação, além de efetivar a qualidade da educação pública do Brasil”, afirmou a especialista.

Segundo Lygia Copi, o reajuste dos valores repassados a esses programas têm uma importância muito grande para todas as cidades, principalmente as menores. “Os municípios são entes federativos, responsáveis pela Educação Infantil e também, pela Educação Básica no Nível Fundamental I”, esclareceu. “Naturalmente, quando os recursos são atualizados, os serviços públicos ganham maior capacidade de atender bem à comunidade escolar”. 

Piso do magistério

Durante a Marcha de Prefeitos a Brasília, realizada no mês passado, o ministro da Educação, Camilo Santana, prometeu fazer - "em breve"- o reajuste do Pnate e do PDDE. Ele aproveitou a oportunidade para afirmar que a pasta vai buscar uma solução, com a participação dos municípios, para o impasse do reajuste do piso do magistério.

Aos prefeitos, o ministro reconheceu que há insegurança jurídica no reajuste do piso do magistério. “Não tem como o gestor ficar sem saber qual será o reajuste no fim do ano. Precisamos sentar à mesa para resolver isso. Não tenho dúvidas que todos são a favor da valorização do professor, mas precisamos encontrar uma equação.”

Atrasos do Pnate

Antes da Marcha dos Prefeitos, no mês de março, várias prefeituras haviam reclamado à CNM sobre atrasos e falta de repasse do dinheiro do Pnate por parte do Ministério da Educação. De acordo com a Assessoria de Comunicação da CNM, representantes do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) alegaram que até o final deste mês de abril a situação estaria regularizada. No entanto, a entidade continua recebendo reclamações de que há casos de municípios nos quais o recurso ainda não foi depositado.



Fonte: Brasil 61

Estados e municípios criam mais taxas para a mineração, setor que perde receitas




Os principais índices da mineração decaíram no primeiro trimestre de 2023, como  faturamento, recolhimento de encargos e tributos, exportações e saldo mineral. Governos estaduais e municipais criaram mais taxas no setor, o que pode abalar a competitividade do Brasil no cenário internacional. 

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Julgmann, comentou sobre os números apresentados neste período: “Observando o trimestre, nós temos aí números setoriais. Como estamos, qual posições estamos? Nós faturamos R$54,6 bilhões durante o trimestre, o que significa uma redução, como vocês podem ver, nós tivemos uma redução em termos de faturamento, comparando com o 1º trimestre de 2022 com o de 2023 nós tivemos uma queda”, ponderou.

O resumo dos números do setor apresenta, além do faturamento de R$54,6 bilhões citado por Julgmann, mais de 201 mil empregos diretos gerados, mais de 2 milhões de empregos ao longo da cadeia e do mercado. Além disso, 8,8 bilhões de impostos e tributos totais recolhidos, R$1,49 bilhão arrecadado de CFEM (Compensação  Financeira pela Exploração Mineral), U$ 9,2 bilhões em exportações, ou 78,5 milhões de toneladas.

Resultados estaduais

Os resultados estaduais também foram comentados pelo diretor-presidente do IBRAM: “Por estado  tivemos também um decréscimo em termos dos dois principais estados, Minas Gerais e Pará. Minas Gerais, em temos  de milhões de faturamento, cai de 25 para 21, e o Pará de 21,3 para 18,8, então tem uma redução. Quem sai ganhando aí é a Bahia, que tem um crescimento, o restante fica praticamente a uma certa redução também no Mato Grosso, mas eu diria que são variações”, explicou.

Tecnologia pela mineração legal

Por ocasião da apresentação dos números do primeiro trimestre de 2023, também foram anunciadas outras novidades do setor. Um acordo com o Núcleo de Pesquisa para a Mineração Responsável da Universidade de São Paulo irá dinamizar um novo sistema desenvolvido pela USP, WWF Brasil e Instituto Igarapé voltado à rastreabilidade do ouro extraído pela atividade legal. A plataforma vai apontar boas práticas na comercialização e indicar se a origem da matéria-prima é de uma mina social e ambientalmente responsável. 
 



Fonte: Brasil 61

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