quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Cooperação regulatória internacional visa reduzir divergências no comércio internacional



 Um mapeamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou as prioridades de diversos setores industriais brasileiros nos desafios impostos ao comércio internacional por causa das divergências regulatórias.

A rotulagem com a informação nutricional para produtos alimentícios, a etiquetagem contendo a composição de produtos na indústria têxtil e o monitoramento de produtos cosméticos com certificações seriam divergências regulatórias enfrentadas pelo setor produtivo.

A consultora econômica Paula Goldenberg diz que uma saída é a cooperação regulatória internacional, que pode trazer mais transparência para as negociações entre os países.

“A cooperação regulatória internacional mitiga a incerteza para o exportador sobre se o produto dele e suas especificações e seus certificados vão ser ou não aceitos no mercado alvo, no país para o qual ele quer exportar. Nesse sentido, essa cooperação regulatória acaba trazendo mais segurança jurídica para os exportadores”, afirma. 

De acordo com o documento da CNI, a cooperação regulatória internacional é capaz de reduzir custos das operações; aumentar a confiança entre os parceiros comerciais, com mais transparência e previsibilidade; e elevar a segurança e a qualidade dos produtos que atendem às normas e padrões estabelecidos pelos países.

A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) informou, em nota, que “a falta de convergência regulatória internacional no âmbito do comércio de alimentos industrializados eleva substancialmente o custo de se adequar a estas normas, que podem ser de natureza sanitária, fitossanitária, técnica (a exemplo da rotulagem), e, cada vez mais, às de sustentabilidade, podendo se constituir em instrumento de protecionismo, o que caracteriza uma barreira não tarifária”.

Por isso, a Abia sugere negociações de convergência regulatória para prevenir que novas barreiras não tarifárias possam prejudicar o comércio global, já que essas barreiras têm o potencial de afetar a competitividade das nações e impactar negativamente a geração de empregos e investimentos.

Os Mapas de Cooperação Regulatória Internacional foram entregues ao governo pela CNI, que ouviu representantes de diferentes setores industriais, como a Abia, Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).
 



Fonte: Brasil 61

Saiba o que é a desoneração da folha de pagamentos



 Em vigor desde janeiro de 2012, a desoneração da folha de pagamentos volta ao noticiário sempre que o prazo de concessão do benefício está perto de acabar. E, embora tenha impacto importante sobre a vida das empresas e o caixa do governo, o mecanismo não é tão conhecido por boa parte das pessoas. Mas, afinal, o que é a desoneração da folha de pagamentos? O Brasil 61 explica. 

A legislação brasileira diz que as empresas devem pagar uma alíquota de 20% para o INSS sobre a folha de salários. É a chamada contribuição previdenciária patronal. Isso significa que, se a folha de pagamentos de uma empresa custar R$ 100 mil, ela tem que pagar R$ 20 mil ao governo. 

Como forma de reduzir os custos trabalhistas e incentivar o emprego, o Congresso Nacional aprovou, no fim de 2011, uma lei que criou a desoneração da folha. O mecanismo permite que as empresas de setores escolhidos pela lei possam optar entre a contribuição patronal de 20% ou o pagamento de uma alíquota de 1% a 4,5% sobre o faturamento — receita bruta  — do negócio. Em geral, costuma ser vantajoso para as empresas optarem pela segunda alternativa. 

O mecanismo, no entanto, foi criado com data para acabar, mas dada a sua importância para os setores contemplados, o Congresso Nacional aprovou a prorrogação da medida em mais de uma oportunidade. A mais recente delas ocorreu este ano. Para o economista José Luiz Pagnussat, uma segunda etapa da reforma tributária tem que discutir uma solução definitiva para o problema. 

"Essa é uma questão importante, porque a folha de pagamentos pesa muito nas contas dos diversos setores. Numa reforma tributária mais ampla, com certeza, é necessário fazer uma redução forte do custo da folha de pagamento. Alguns países optaram por outros formatos de arrecadação tributária, de forma que não desincentive as empresas a contratarem os trabalhadores. Quando pesam muito os tributos na folha, você acaba desincentivando a utilização de mão de obra", destaca. 

Prorrogação da desoneração da folha de pagamento aguarda sanção presidencial

Novo capítulo

Aprovada no fim de 2011 durante o governo Dilma, a desoneração entrou em vigor em 2012. No início, incluía poucos setores. Mas o número saltou para 56 nos três anos seguintes. Em 2018, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, 39 setores perderam o direito ao benefício, restando os 17 que hoje são contemplados. A princípio, a desoneração acabaria em 2020, mas foi prorrogada até o fim de 2021 por conta da pandemia da Covid-19. Quando estava para acabar, a desoneração foi estendida, mais uma vez, até o fim deste ano. 

O capítulo mais recente da história está em andamento. O Congresso aprovou a renovação da medida por mais quatro anos, até o fim de 2027. O presidente Lula tem até 23 de novembro para sancionar o projeto. Defensores da proposta pedem celeridade do governo, alegando que as empresas precisam saber sob qual regime estarão sujeitas em 2024. 

É o que explica o deputado federal Lucas Redecker (PSDB-RS). "O governo, com a sua morosidade, está prejudicando o planejamento e os investimentos, a geração de emprego das empresas para o ano que vem. Então, estamos aguardando urgentemente a sanção desta lei para que possamos ter a possibilidade da organização para o próximo ano dos investimentos das empresas —  o que beneficia todo cidadão, gerando mais empregos", argumenta. 



Fonte: Brasil 61

Covid-19 persiste mesmo com fim da pandemia; vacina é crucial nesse cenário



 A fase crítica da Covid-19 passou após a pandemia, mas o coronavírus segue em circulação em todo o país. Ao todo, foram aplicadas 518.496.432 vacinas. A dose de reforço, no entanto, não é prioridade entre os brasileiros. Cerca de 84% da população ainda não recebeu uma dose adicional da vacina, seja ela monovalente ou bivalente, segundo um estudo apoiado pela Pfizer Brasil.

Um boletim da Fiocruz divulgou que, ao longo do ano de 2023, foram notificadas 9.546 mortes decorrentes da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que 70,4% dessas mortes estavam associadas à COVID-19. Nas últimas quatro semanas, observou-se um aumento significativo, com 82,5% dos óbitos por SRAG relacionados ao coronavírus. Marcelo Daher,  infectologista e consultor da Sociedade Brasileira De Infectologia, relembra a importância dos imunizantes:

“Temos casos de Covid-19 ocorrendo com bastante intensidade neste mês no Brasil. A circulação do vírus, incluindo variantes, continua. Destaco a presença da variante Ômicron, com diversas subvariantes em circulação. Apesar da vacinação, ainda há transmissão e circulação do vírus, resultando em casos, internações e óbitos relacionados à Covid-19 nos dias atuais. A vacina desempenha um papel protetor nesse cenário”, diz.

Daher reforça que é crucial ter cuidado especialmente durante esta época de fim de ano. As comemorações reúnem pessoas de diferentes grupos e faixas etárias. É preciso tomar precauções não apenas para evitar adoecer, mas também para não transmitir a doença a outras pessoas.

“Hoje, a vacina tem a capacidade comprovada de proteger contra casos graves da doença. Existem vários dados que confirmam sua eficácia, aumentando os níveis de anticorpos e reduzindo a chance de a doença se agravar”, completa.

O gestor de políticas públicas Caio Leal, brasiliense de 28 anos, afirma ter ganhado uma sensação maior de segurança e saúde após tomar a dose adicional.

“Em alguns ambientes, sei que estive em contato com pessoas que recentemente tiveram COVID-19, mas de alguma forma, não fui infectado. Certamente, atribuo isso à vacinação e destaco a importância de encarar esse processo não apenas como uma medida individual para se manter saudável e confiante, mas também como um ato coletivo de proteção às outras pessoas”, declara Caio.

Também é o caso da arquiteta Camilla Rodrigues, 23 anos, moradora do Distrito Federal. Camilla conta que contraiu a doença em agosto do ano passado, já com três doses da vacina. Como resultado, teve sintomas não tão intensos.

“Recentemente, no último mês, no dia 4, recebi a vacina bivalente e não tive muitas reações, foi bastante tranquilo em comparação com as reações que tive com as doses anteriores”, diz a arquiteta.
 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Enem: estudantes faltosos têm de 13 a 17 de novembro para pedir reaplicação da prova


 

Quase 4 milhões de pessoas se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Dados preliminares do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam para 71,9% de participação no último domingo (5). Mas alguns estudantes não conseguiram comparecer no dia do exame. Os prazos de reaplicação da prova foram marcados para os dia 12 e 13 de dezembro. O advogado especialista em direito educacional, Henrique de Mello Franco, diz que os alunos precisam ficar atentos ao edital para saber quem pode fazer a segunda chamada.

“As pessoas afetadas por problemas logísticos ou doenças têm o direito, sim, em determinados casos a requerer uma segunda chamada, realizar a prova num outro dia. No entanto, isso é muito detalhado no edital. O edital é a lei do certame, do concurso, no caso do exame. Também tem que olhar o formato de apresentação do requerimento do candidato com todos os comprovantes”, alerta.

No total, foram 9.396 locais de prova e 10.086 coordenações, nas 132.466 salas de aplicação, em 1.750 municípios, distribuídos pelas 27 unidades da Federação. No primeiro dia do Enem, os participantes fizeram provas de linguagens e ciências humanas, além da redação. O avanço no número de inscrições foi de 13,1% em relação a 2022, quando foram 3.476.226; e de 14,2% em relação a 2021, que teve 3.444.171 inscritos.

Um levantamento do Inep revela que 4.293 participantes foram eliminados por portar equipamento eletrônico; ausentar-se antes do horário permitido; ou não atender orientações dos fiscais. Outras 905 pessoas foram afetadas por problemas como emergências médicas, interrupções temporárias de energia elétrica ou abastecimento de água.

O primeiro dia de aplicação das provas registrou ausência média nacional de 28,1%. Os dados são premilinares com base em 98% dos locais em que o exame foi realizado.

Critérios para reaplicação da prova

De acordo com o Inep, nem todos os estudantes que perderam a primeira prova poderão fazer a segunda chamada. Se o participante foi afetado por problemas logísticos, como comprometimento da infraestrutura, falta de energia elétrica no local de prova ou erro de aplicação, ele pode solicitar a reaplicação. As pessoas que faltaram por motivos de saúde — sintomas de alguma das doenças infectocontagiosas listadas no edital — também pode fazer o Enem em dezembro. 

Segundo o advogado Henrique de Mello Franco, para ter uma nova oportunidade as pessoas precisam ficar atentas às condições impostas pelo edital.

“O estudante que vá requerer para o seu caso concreto a realização da segunda chamada precisa fazer a comprovação dos imprevistos que levaram a esse pedido, que são basicamente de dois tipos, logísticos e de saúde. E a forma disto é na página do participante pela internet, mediante o upload, a apresentação da documentação pertinente, que vai variar de caso para caso”, explica.

Conforme o especialista, na situação de doença, por exemplo, é obrigatório que seja feita uma avaliação médica clara sobre aquela situação, um diagnóstico do paciente e o período correspondente. Nos casos de problemas logísticos, o especialista informa que é importante buscar informações em sites jornalísticos, sites governamentais que reconhecessem a calamidade pública e, nos casos de problemas na localidade onde a prova estava sendo realizada, é feita uma declaração sobre aquela situação e precisa ser utilizada pelo candidato para comprovar uma falta de luz de maneira a inviabilizar as coisas corretamente ou uma luz natural que não atendia, por exemplo.

Local de prova

O advogado especialista em direito educacional Henrique de Mello Franco conta que o principal critério para definir a localidade de aplicação da prova é o de 30 km de distância em relação ao domicílio do candidato. 

“Na realização desse grande exame nacional, pensa-se da melhor maneira para atender todos os candidatos, tanto que deve-se observar não apenas a questão da distância, ainda que isso seja o principal, mas também que sejam em locais mais centrais acessíveis ao transporte público, por exemplo”, ressalta.

O especialista lembra que as pessoas que foram registradas em localidades superior a 30 quilômetros da residência indicada na inscrição têm direito à reaplicação da prova.

Segunda etapa

No próximo domingo (12) acontece o segundo dia de prova. Nesta etapa, os estudantes vão responder questões de ciências da natureza e de matemática. Na opinião do advogado Henrique de Mello Franco, a segunda chamada, em princípio, não é uma coisa agradável. 

“Aqueles que puderem, devem correr atrás. Não se deve desistir do Enem só por conta que não conseguiu na primeira chamada e existiam justificativas para isso. Para evitar que isso ocorra em outras situações ou numa primeira situação, é levar uma vida com cautela, com prudência, buscando zelar pela saúde, e saber que na vida eventualidades podem acontecer”, observa.

Para o dia da prova, o Ministério da Educação esclarece que, para fazer o exame, é obrigatório levar documento de identificação original, com foto. Entre as identificações aceitas estão a Carteira de Identidade, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o passaporte e a Carteira de Trabalho emitida após 27 de janeiro de 1997. 

Além dessas solicitações, documentos digitais com foto do e-Título, CNH digital e RG digital também serão aceitos e deverão ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais,. Fotos da tela do celular não serão aceitas . Segundo o MEC, outro item obrigatório de levar é caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. O Cartão de Confirmação de Inscrição não é obrigatório, mas é aconselhável.

No dia da prova, a abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h, pelo horário de Brasília. O início da prova está marcado para as 13h30  e encerramento será às 19h.

O estudante Caio Amorim (17), morador do Gama-DF, conta que está atento para a segunda etapa. Ele disse que se preparou bastante para o primeiro exame, mas confessa que no dia não foi fácil.

“Ela é muito cansativa, havia muitos textos, havia muita interpretação e ao decorrer da prova, quando você ia fazer, a cabeça ia cansando”, relata.

O MEC informa que as pessoas que faltaram a qualquer um dos domingos por motivos que não se enquadram no edital não tem direito à reaplicação. O participante será considerado ausente e as notas das provas realizadas servirão apenas para autoavaliação de conhecimento. 



Fonte: Brasil 61

Reforma Tributária é aprovada no Senado


 

O plenário do Senado aprovou com 53 votos a favor e 24 contra o texto da PEC 45/2019, da reforma tributária. Como se trata de um Projeto de Emenda à Constituição, era preciso que três quintos dos senadores — 49 parlamentares — aprovassem o texto em dois turnos, o que aconteceu com pequena vantagem, de apenas quatro votos.

Da tarde de terça-feira (7) até o início da sessão desta quarta-feira (8) foram protocoladas mais 30 emendas —- a maioria rejeitada pelo relator, o senador Eduardo Braga (MBD-AM), em plenário antes da votação. Foram apresentados quatro destaques ao texto aprovado, três deles foram vetados. 

Uma conquista histórica, como explica o relator da proposta, senador Eduardo Braga. 

"No regime democrático é a primeira vez que o Senado da república aprova em primeiro turno uma reforma tributária pela representação direta do voto popular pelos representantes do povo e para o povo brasileiro  — e de forma da maioria absoluta de seus membros."

Reforma tributária: entenda a proposta em 10 pontos

O que acontece agora 

O texto agora segue para votação no plenário da Câmara, onde precisa ser aprovado por 308 deputados — e não tem limite máximo de tempo para ser votado. 

Como parte do texto que veio da Câmara não foi alterado no Senado, a PEC pode ser votada de forma desmembrada, como explica o assessor de orçamento, Dalmo Palmeira. 

“Como tem partes que são coincidentes do texto que veio da Câmara com o texto aqui no Senado, essa parte pode ir direto para a promulgação ser incorporada à constituição. Na parte que teve alteração aqui no Senado, essa parte precisa ser votada novamente na Câmara."

Imposto único

A reforma tem como objetivo simplificar o sistema tributário e transformar cinco tributos em dois IVAs - Imposto sobre o Valor Agregado.

  • PIS, Cofins e IPI - Tributos federais que darão origem à Contribuição sobre Bens e Serviços - CBS; 
  • ICMS (estadual) e o ISS (municipal) serão unificados no formato do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com gestão compartilhada entre estados e municípios.

Fase de transição

Segundo a proposta, o período de transição para unificação dos tributos vai durar sete anos — de 2026 e 2032. E só a partir de 2033 os impostos atuais serão extintos. A transição foi prevista para não haver prejuízo de arrecadação para nenhum estado ou município.

Segundo o texto, a CBS entra em vigor em 2026, com uma alíquota inicial de 0,9%. No ano seguinte, ela substitui o PIS e Cofins —  que deixam de existir, assim como o IPI. Os três tributos são substituídos pelo Imposto Seletivo (IS). 

O novo tributo de estados e municípios, IBS, começa a valer em 2026, com alíquota de teste de 0,1% —  mantém esse índice em 2027 e 2028. 

Entre 2029 e 2032, as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) — estadual — e do Imposto Sobre Serviços (ISS) — municipal — caem de forma gradual. No mesmo período, a alíquota do IBS cresce de forma gradual.



Fonte: Brasil 61

FPM: União repassa mais de R$ 7 bilhões às prefeituras na sexta-feira (10)


 

Cerca de 5.500 prefeituras recebem, na sexta-feira (10), mais de R$ 7.2 bilhões referentes ao primeiro decêndio de novembro do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. O dinheiro é repassado a cada dez dias, a todos os municípios brasileiros e serve para custear despesas primárias — como folha de pessoal e pagamentos a fornecedores. 

A União Federal deposita o dinheiro nas contas das prefeituras através do Banco do Brasil. Apenas 39 cidades ficarão de fora e não terão acesso aos recursos, por estarem incluídas na lista do SIAFI do Tesouro Nacional (entenda o porquê, ao longo desta reportagem). 

Conforme estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o FPM é a principal fonte de recursos das cidades de pequeno porte, principalmente as que têm menos de 50 mil habitantes. 

Clique no mapa para saber os valores repassados ao seu município:

Importância para os municípios

O prefeito de Promissão, no interior paulista, Artur Manoel Nogueira Franco (PSDB), destaca a importância do Fundo para a sua cidade. "Com certeza, o repasse do FPM é a maior fonte de arrecadação de Promissão e ajuda a pagar os gastos obrigatórios com saúde e educação, despesas com folha de pagamento de pessoal e, também, com os outros investimentos de nosso município", informou Artur Franco.

De acordo com o prefeito de Lagoa Nova (RN), Luciano Santos (MDB), que preside a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), 85% das prefeituras do daquele estado dependem do FPM para honrar seus compromissos financeiros.

“Cerca de 85% dos municípios do Rio Grande do Norte dependem exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios para sobreviver e conviver com suas despesas de pessoal e despesas de investimentos”, revelou o presidente da FEMURN.

Municípios bloqueados

Ao todo, 39 prefeituras estão impedidas de receber — entre outros repasses da União — o dinheiro do FPM. Nesta quarta-feira (8), as cidades abaixo constavam na lista do SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal). 

Os valores só serão liberados quando as dívidas, inadimplências ou pendências burocráticas que essas cidades têm com o governo federal forem resolvidas. Para resolver a situação ou obter maiores esclarecimentos, seus representantes devem encaminhar-se ao órgão responsável de sua região, para regularização e desbloqueio. 

Veja se sua cidade está na lista:

  1. ADELÂNDIA (GO)
  2. ÁGUA LIMPA (GO)
  3. ALTO BOA VISTA (MT)
  4. ARAGUAPAZ (GO)
  5. AREAL (RJ)
  6. AXIXA DE TOCANTINS (TO)
  7. BANDEIRANTES (MS)
  8. BELFORD ROXO (RJ)
  9. BERTÓPOLIS (MG)
  10. BOA VISTA DO RAMOS (AM)
  11. CABO FRIO (RJ)
  12. CANDIOTA (RS)
  13. CARAPEBUS (RJ)
  14. CARIRA (SE)
  15. CARMO (RJ)
  16. COMENDADOR LEVY GASPARIAN (RJ)
  17. CORDEIRO (RJ)
  18. DAVINÓPOLIS (MA)
  19. DOVERLÂNDIA (GO)
  20. DUAS BARRAS (RJ)
  21. ESPERANTINA (TO)
  22. FORMOSO DO ARAGUAIA (TO)
  23. GUIA LOPES DA LAGUNA (MS)
  24. IBIAPINA (CE)
  25. ITABI (SE)
  26. LEOPOLDO DE BULHÕES (GO)
  27. LUZIÂNIA (GO)
  28. MUCURI (BA)
  29. NOVA GUARITA (MT)
  30. PARACATU (MG)
  31. POCONÉ (MT)
  32. ROSARIO DO CATETE (SE)
  33. SANTA TEREZINHA (MT)
  34. SANTO ANTONIO DO LEVERGER (MT)
  35. SELVÍRIA (MS)
  36. SIMOLÂNDIA (GO)
  37. UBIRETAMA (RS)
  38. VILA BOA (GO)
  39. VITÓRIA DAS MISSÕES (RS)


Fonte: Brasil 61

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Aprenda a melhorar seu estado mental para ter uma boa comunicação

 Hoje vamos falar de um tema muito poderoso para a comunicação: seu estado mental. Já pensou que se seu estado mental não está legal sua comunicação será a primeira a refletir isso? 

Cuidar do seu estado mental é o primeiro passo para você ter uma comunicação positiva. Se você tem dor, cansaço, tristeza, sua comunicação será um espelho desses estados. 



Quer saber mais? Aperte o play! 



Fonte: Brasil 61


ELEIÇÕES 2024: Direita prevalece entre eleitores que declaram posicionamento político Ainda de acordo com pesquisa, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com direita, esquerda e nem centro

 A preferência por um posicionamento político mais à direita prevalece entre os eleitores brasileiros que se identificam com alguma ala polí...

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