sexta-feira, 27 de setembro de 2024

ELEIÇÕES 2024: Direita prevalece entre eleitores que declaram posicionamento político Ainda de acordo com pesquisa, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com direita, esquerda e nem centro



 A preferência por um posicionamento político mais à direita prevalece entre os eleitores brasileiros que se identificam com alguma ala política. É o que revela o Panorama Político 2024 – uma pesquisa feita pelo DataSenado em parceria com a Nexus, área de Pesquisa e Inteligência de Dados da FSB Holding.

De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados dizem que se identificam com a direita. Já 15% se denominam de esquerda, enquanto 11% dizem ser de centro. Os três grupos somam 55%. 

Por outro lado, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com nenhum posicionamento político, enquanto 6% disseram que não sabem ou não quiseram responder. 

Na avaliação do analista do DataSenado, José Henrique Varanda, os dados gerais da pesquisa apontam que, em uma análise mais ampla, o Brasil não conta com uma polarização entre os posicionamentos políticos mais comuns.

“Uma parte relevante da população ou não é tão politizada ou não enxerga exatamente essas ‘caixinhas’ que se fala mais – de direta, esquerda ou centro. Talvez tenham um vínculo mais direto com os próprios políticos ou com alguns partidos. Se ainda colocarmos as pessoas de centro como um pouco menos polarizadas e incluir nesse bojo do mais agnósticos, juntando com as que não souberam ou preferiram não responder, chegamos ao patamar de 57% da população”, considera. 

Cenário por religião 

A pesquisa também mostra o cenário entre algumas religiões. Entre os evangélicos, por exemplo, 35% se consideram de direita, 9% de centro e 8% de esquerda. 

Já entre os católicos, 28% dizem ser de direita. Para 15%, o posicionamento é de esquerda. Outros 10% afirmam ser de centro. 

Já no grupo “outras/sem religião”, tanto direita quanto esquerda alcançam 21%, seguidas por 13% de centro. 

Homem e mulheres

Ainda de acordo com o levantamento, entre as mulheres a taxa que não se identifica com nenhuma ideologia política alcança 46%, frente a 34% em relação aos homens. 

Quanto aos eleitores do sexo masculino, 34% se consideram de direita, enquanto a taxa entre as mulheres é de 24%. 

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Renda e escolaridade

A falta de preferência por algum posicionamento político é mais comum entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, que corresponde a 47% dos entrevistados. Essa taxa reduz gradativamente até chegar a 21% no grupo com renda acima de seis salários mínimos. 

Já em relação a todas as faixas, a direita se sobressai tanto em relação ao centro quanto à esquerda, com apoio de 25% entre os mais pobres e 37% entre os mais ricos.

Segundo José Henrique Varanda, trata-se de uma questão que também é impactada pelo nível de escolaridade dos eleitores. 

“Tanto que, num maior nível de escolaridade, que são aquelas pessoas com nível superior incompleto, ou além disso, apenas 28% não consideram nenhum dos três polos políticos mais demarcados. Já em relação àquelas pessoas que tem até o ensino fundamental incompleto, 45% se dizem não se interessar por política ou não se enquadrar em nenhum dos três polos”, afirma. 

A pesquisa foi feita entre os dias 5 e 28 de junho, de 2024. Ao todo, o levantamento ouviu 21.808 brasileiros de todas as unidades da federação. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1,22 ponto porcentual.



Fonte: Brasil 61

Tiros, mortes, socos, cadeiradas: violência marca eleições municipais de 2024 Foram 128 casos de violência contra lideranças políticas; é o dobro do registrado no primeiro trimestre do ano



 Não é só no noticiário policial, nos debates políticos e nas redes sociais — a violência eleitoral está também nos números. Dados do boletim trimestral do Observatório da Violência Política e Eleitoral indicam que entre abril e junho deste ano foram registrados 128 casos de violência contra lideranças políticas. O que mostra um aumento de mais de 100% em relação ao trimestre anterior.

A região mais atingida foi o Sudeste, com 47 casos (36,7%). São Paulo é o estado mais violento: 21 casos, seguido por Bahia e Rio de Janeiro, ambos com 15 registros. A violência vem de todas as formas: insultos, ameaças, agressões físicas e homicídios — eles foram responsáveis por 25 episódios. O Rio de Janeiro se destaca neste cenário com seis casos.

O mais recente ocorreu no dia 25, na cidade de Nova Iguaçu, baixada fluminense. O candidato a vereador pelo Avante conhecido como Joãozinho Fernandes foi morto a tiros logo após fazer uma caminhada promovendo a candidatura pelas ruas da cidade.

Para o especialista em segurança e professor da FGV, Jean Menezes de Aguiar, o que estamos vendo hoje na política é um reflexo da sociedade violenta que temos no Brasil.

“São 60 mil homicídios por ano. É escandaloso, mas isso foi normalizado, em certa medida”, avalia o professor que destaca um outro ponto.

“A entrada do crime organizado na política, em que políticos possam obter com mais facilidade essas vinganças e esses crimes. Poderia ser esta uma das explicações. Só se fala em PCC nos debates de São Paulo, o que mostra que ele [PCC] virou um ator coadjuvante nessa história.”

Acirramento da polarização

O especialista ainda levanta uma outra característica da sociedade que vem tomando corpo há algumas eleições: o acirramento da agressividade e das emoções exageradas que acabam resultando em violência física.

Menezes usa o exemplo do candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena para explicar um ponto que está previsto no direito penal.

“Essa emoção com violência está prevista como total atenuante no processo penal. Por isso que não deverá acontecer nada com o Datena.” Relembrando o episódio em que, durante um debate na televisão, o candidato Pablo Marçal (PRTB-SP) recebeu uma cadeirada de Datena após inúmeras provocações que fez ao oponente.

Polarização que para Menezes tem como consequência mais visibilidade para os envolvidos, já que gera conteúdos que repercutem e “vendem” nas redes sociais.

Reforço na segurança

Uma das medidas para tentar conter a violência no dia das eleições foi tomada esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Força Federal será enviada a 12 estados, a pedido dos TREs dessas localidades. São eles:

  1. Acre
  2. Amazonas
  3. Ceará
  4. Mato Grosso
  5. Mato Grosso do Sul
  6. Pará
  7. Paraíba
  8. Piauí
  9. Rio de Janeiro
  10. Rio Grande do Norte
  11. Maranhão
  12. Tocantins

A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, explicou que o auxílio deve ajudar a garantir que o processo eleitoral transcorra de forma ordeira e tranquila. Ela ainda destacou que os pedidos de apoio da Força Federal feitos pelos estados são procedimentos normais para garantir o livre exercício do voto e a normalidade da votação e da apuração dos resultados.



Fonte: Brasil 61

sábado, 7 de setembro de 2024

Eleições 2024: para 78% dos brasileiros, controle de fake news nas redes é importante



 Em outubro de 2024, os eleitores brasileiros vão às urnas para escolher seus novos prefeitos e vereadores, em mais uma eleição. Até lá, é comum a circulação de propagandas e notícias sobre os candidatos. O problema é quando as informações disseminadas são falsas, o que pode comprometer a correta compreensão por parte dos cidadãos, por exemplo.

Diante disso, uma pesquisa do Instituto DataSenado, em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, mostra que, para 78% dos brasileiros, o controle de fake news nas redes sociais é muito importante para garantir uma disputa eleitoral justa.

Ainda de acordo com o levantamento, 81% dos entrevistados afirmam que a disseminação de notícias falsas pode impactar “muito” os resultados das urnas. Os dados constam na 21ª edição da pesquisa Panorama Político 2024: Notícias Falsas e Democracia. Segundo o analista do DataSenado, José Henrique Varanda, o resultado mostra que a população quer mudança nesse cenário.

“Demonstrando amplo apoio da população brasileira que haja um controle, que se faça algum tipo de moderação para garantir que as eleições sejam justas, para que os candidatos tenham um terreno mais nivelado nas eleições. Essa informação dá bastante respaldo aos juízes eleitorais para fazerem valer a regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral. É importante que eles saibam que a população brasileira está dando respaldo”, avalia.

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Entre os brasileiros que costumam utilizar redes sociais, 72% responderam que têm acessado notícias que desconfiam ser falsas nos últimos seis meses. Os motivos para o compartilhamento dessas notícias podem variar. Para 31%, as pessoas o fazem para mudar a opinião dos outros. Já para 30%, a razão está em achar que o fazem por não saberem que a notícia é falsa.

Distribuição estadual da população que faz uso de alguma rede social

  • São Paulo – 97%
  • Distrito Federal - 97%
  • Roraima – 96%
  • Paraná - 96%
  • Rondônia - 94%
  • Alagoas - 94%
  • Santa Catarina - 94%
  • Mato Grosso - 94%
  • Acre - 93%
  • Pará - 93%
  • Ceará - 93%
  • Rio Grande do Norte - 93%
  • Bahia - 93%
  • Amazonas– 92%
  • Pernambuco – 92%
  • Minas Gerais – 92%
  • Goiás – 92%
  • Amapá – 91%
  • Tocantins – 91%
  • Maranhão – 91%
  • Espírito Santo – 91%
  • Mato Grosso do Sul – 91%
  • Paraíba – 90%
  • Rio de Janeiro – 90%
  • Sergipe – 89%
  • Rio Grande do Sul – 89%
  • Piauí – 88%

Dificuldade em identificar notícias falsas

Ainda de acordo com a pesquisa, identificar notícias falsas é uma tarefa desafiadora para metade dos brasileiros. “Esta dificuldade varia regionalmente, com estados como Sergipe (62%), Maranhão (61%) e Rio Grande do Norte (59%), que contam com índices acima da média nacional.”

Apesar desse cenário, o levantamento mostra um certo consenso sobre a necessidade de responsabilizar as plataformas de redes sociais. Para 81% dos entrevistados, essas plataformas devem ser responsáveis por impedir a divulgação de notícias falsas. Essa opinião apresenta quase uma unanimidade entre os estados, com exceção de Santa Catarina, onde a concordância é 73%.

O levantamento, que ouviu 21.808 brasileiros de todas as 27 Unidades da Federação, foi feito entre os dias 5 e 28 de junho de 2024. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro média nas respostas para dados nacionais de 1,2 ponto porcentual.



Fonte: Brasil 61

sábado, 3 de agosto de 2024

Quais são os tipos de câncer de mama?



 O câncer de mama é o principal problema de saúde da mulher, é o tipo de câncer mais comum nas mulheres do Brasil e do mundo. Por ano, mais de dois milhões de casos novos são diagnosticados no mundo. É importante saber que existem diferentes tipos de câncer de mama, com comportamentos e tratamentos específicos para cada um deles. 


Talvez você já tenha ouvido falar de câncer de mama receptor positivo, HER 2 positivo ou ainda outros termos, e isso é muito importante pois isso determina a agressividade e o tratamento.


Com o passar do tempo, a medicina está conseguindo cada vez mais entender que o câncer de mama tem diferentes tipos e que cada subtipo tem um comportamento e tratamento específico. Isso é definido pela análise no microscópio das características das células e também por uma análise molecular feita no laboratório que avalia o tipo de proteína que essa célula produz, que é a classificação molecular. 


Classificação Histológica e molecular


O câncer de mama apresenta dois subtipos histológicos frequentes ductal invasivo não especial, o mais comum que representa cerca de 80% dos casos, e o lobular invasivo, que corresponde a cerca de 15% dos casos. 


Além da classificação histológica, os tumores podem ser divididos em três tipos moleculares, sendo: 

  • Tumores receptores hormonais, também chamados de luminais, correspondem a cerca de 70% dos casos. Apresentam nas suas células receptores para estrogênio e ou progesterona, isso significa que na presença desses hormônios, esse tumor pode ser estimulado a crescer.

  • Tumores HER 2, ou seja, células que super expressam uma proteína chamada HER 2 na sua superfície. São tumores normalmente mais agressivos que crescem mais rápido e que geralmente acometem pacientes mais jovens. Correspondem a cerca de 15% dos casos;

  • Tumores triplo-negativo, são os que não expressam nem receptores hormonais e nem o HER 2, também atingem pacientes mais jovens, são mais agressivos e correspondem a 15% dos casos.


Outras duas informações também são muito importantes, a primeira é sobre qual é o tamanho do tumor, se ele se espalhou para o gânglios, linfonodos na axila ou se tem a doença em outros órgãos, as metástases. As pacientes que apresentam os caroços na axila com células do câncer, devem realizar tomografias de pulmão e abdômen em busca de outras lesões causadas pela doença. A segunda informação é sobre a paciente, qual a idade dela? Possui doenças associadas e se estão controladas? Isso é importante pois se a paciente tiver algum tipo de doença, isso pode contra indicar algum quimioterápico ou procedimento cirúrgico.


Tratamento


Cirurgia para remoção do tumor ou da mama por completo, em alguns casos a avaliação dos gânglios ou dos linfonodos da axila para saber se tem a presença de tumores e caso haja, pode ser indicada a retirada de vários gânglios;
Radioterapia, que é uma radiação focada na região da mama e nas vias de drenagem que é onde ficam os linfonodos, é normalmente realizada por uma período de 5 a 21 dias;
Quimioterapia, que pode ser um soro ou comprimido que pode ser realizada antes da cirurgia para diminuir o tumor ou depois para evitar que exista célula residual, ou até mesmo para as pessoas que não irão operar, pois pode ser utilizada para controlar a doença.


Lembrando que não são todos os casos que irão precisar dos tratamentos citados acima, isso vai ser avaliado em cada situação, além disso, existem tratamentos indicados para cada subtipo do câncer de mama.


Para os tumores lumiares, aqueles que apresentam o receptor para o estrogênio e/ou progesterona, além dos outros tratamento ainda existe a hormonoterapia, Já que esse subtipo pode ser estimulados pela a ação dos hormônios ou inibidos na falta deles, são utilizadas medicações que buscam bloquear a ação desses hormônios na mama, ao fazer isso, diminuem a duplicação das células evitando que apareça uma nova lesão, também podem ser usados antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor. 


Já para tumores que superexpressam a proteína HER 2, existem medicações específicas chamadas anti-HER ou terapia alvo, e para os tumores triplo-negativo atualmente tem sido estudada a imunoterapia, tratamento que apresenta bons resultados.


Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor as chances de sucesso com o tratamento, por isso, mulheres acima dos 40 anos não podem deixar de realizar a consulta com o ginecologista e a mamografia anualmente. Na presença de câncer de mama, não deixe de procurar um médico ginecologista.


Para mais informações, assista ao vídeo do Doutor Ajuda no youtube.



Fonte: Brasil 61

Novo ensino médio é sancionado com vetos



 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 14.945/2024,  que estabelece a Política Nacional de Ensino Médio, que passa a valer em 2025. Dois trechos que tratavam de mudanças na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com a cobrança dos itinerários formativos na prova, foram vetados pelo presidente.

Uma das principais alterações do texto é o aumento da carga horária da formação geral básica, de 1,8 mil para 2,4 mil horas totais dos três anos do ensino médio para alunos que não cursarem o ensino técnico.

O novo ensino médio prevê ampliação da carga horária anual da formação geral básica nas disciplinas tradicionais, como: Português, Matemática, Inglês, Ciências Humanas e da Natureza. Já o espanhol será optativo. O estudante do terceiro ano do ensino médio do Colégio Dr.Zerbini, de São josé do Rio Preto (SP), João Pedro Barretto, avalia as mudanças como benéficas para os estudantes brasileiros, mas pontua que o Ministério da Educação deve instruir melhor como as elas serão implementadas.

“Com a volta dessas matérias, dessas disciplinas que foram retiradas anteriormente, vai ser muito bom porque vai ser extremamente benéfico para a formação dos estudantes. Então vai proporcionar um aprendizado mais amplo, mais completo e tudo mais que todo estudante precisa. Só que é essencial que o MEC forneça instruções claras sobre como essas horas adicionais de aulas vão ser implementadas”, destaca João Pedro.

Já a carga horária total do ensino médio continua sendo de 3 mil horas nos três anos, distribuídas em cinco horas em cada um dos 200 dias letivos. A lei prevê que 600 horas devem ser dedicadas aos itinerários formativos – em que o aluno escolhe o que vai estudar para aprofundar os estudos em uma área específica, de acordo com a oferta das atividades e projetos promovidos pela escola.

O coordenador do Colégio Militar em Brasília e mestre em História Social pela UnB, Isaac Marra, avalia que apesar do foco da proposta ser o ensino médio, a reestruturação do ensino médio brasileiro tem potencial para refletir nos indicadores da educação básica com a volta da obrigatoriedade das disciplinas tradicionais, cobradas em provas de vestibulares como o Enem.

“O enfoque é no ensino médio, mas avalia e percebe de uma forma bem objetiva a educação básica. Então, as mudanças são muito positivas, trazem tranquilidade, dão espaço de eficiência muito mais alargado para que as escolas, as secretarias de educação tenham agora uma diretriz consciente, uma organização sistemática e um fundamento robusto para poderem trabalhar. E de fato caminhar para o aperfeiçoamento da qualidade da educação básica no Brasil”, afirma Marra.

Confira as regras para os itinerários formativos:

  • Cada escola deve oferecer ao menos dois itinerários formativos, com exceção das escolas que oferecem ensino técnico.
  • No ensino regular: itinerários formativos devem complementar a formação geral básica em quatro áreas, sendo linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas 

Em relação ao ensino médio técnico, serão 2.100 horas de componentes curriculares, com 300 horas podendo ser destinadas a conteúdos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) relacionados à formação técnica. Além disso, os estudantes terão até 1.200 horas para o ensino técnico (itinerários formativos técnicos). 

Na opinião do senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, a redução do tempo de formação básica é benéfica para os estudantes que escolherem a formação técnica e profissional. No entanto, ele ponderou que essa área precisa de investimento também em infraestrutura e na qualificação de professores.

"O novo ensino médio precisa realmente colocar mais recursos para incentivar os estados a oferecerem mais itinerários profissionais compatíveis com o mercado de cada região. Você tem de ver o que que naquela região as empresas estão precisando, para formar os profissionais, os jovens, para que eles saiam de lá e sigam para o mercado de trabalho", ponderou.

Pela nova lei, o início de implementação das mudanças no ensino médio deve ocorrer já em 2025, no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.

Vetos

O presidente Lula vetou o dispositivo do texto que possibilita a cobrança dos itinerários formativos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – que, pelo texto da Câmara, deveria ser cobrado já em 2027. Os senadores retiraram o trecho, mas a Câmara reintroduziu. Sendo assim, com a sanção, o Enem e os outros vestibulares tradicionais devem continuar cobrando apenas conteúdos da formação geral, ou seja, as disciplinas tradicionais.

Para o Executivo, a cobrança poderia comprometer a equivalência das provas e afetar a isonomia na participação nos processos seletivos.

A norma, fruto de amplos debates na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e revoga parcialmente a lei da reforma do ensino médio

Na avaliação de Isaac Marra, o veto foi positivo para os estudantes. “Se você não tem um currículo unificado em itinerários formativos, você não tem nem condições de avaliar quais habilidades e quais as competências que deveriam ter sido adquiridas efetivamente pelos estudantes”, diz.

Ensino noturno

A lei determina que os estados deverão manter, na sede de cada um de seus municípios, pelo menos uma escola pública com oferta de ensino médio regular no turno noturno. Porém, a exigência dependerá da manifestação de demanda pela matrícula nesse turno.
 



Fonte: Brasil 61

segunda-feira, 15 de julho de 2024

DR. AJUDA: O que causa as feridas nas pernas e nos pés?



 As feridas que surgem nas pernas e nos pés, na maioria das vezes, são causadas por problemas da circulação e problemas vasculares. Quando sofremos algum trauma ou machucado nas pernas, é comum o surgimento de uma ferida, mas se a nossa circulação for saudável, em alguns dias ela estará cicatrizada. Entretanto, algumas feridas podem continuar abertas sem melhorar ou até mesmo piorar ao longo do tempo, as chamadas feridas crônicas. Em geral elas ocorrem por conta de problemas da circulação ou por infecções não tratadas ou por curativos e tratamentos inadequados da ferida.


Uma das principais causas dessas feridas são as úlceras arteriais. Essas úlceras ocorrem devido à obstrução nas artérias das pernas, que resulta na redução do fluxo de sangue com nutrientes e oxigênio necessários para a cicatrização dos tecidos. Essa situação faz com que as feridas piorem ao longo do tempo e desenvolvem necrose, que é a morte dos tecidos. Se houver infecção, pode ocorrer a necessidade de amputação do membro.


Outra principal causa para as feridas nas pernas é o diabetes e isso ocorre por diversos fatores, um deles é a redução da atividade das células de defesa do corpo contra as infecções, além disso, ele vai agredindo as artérias e nervos do corpo ao longo dos anos e a região mais afetada são as pernas e os pés. A lesão dos nervos causada pelo diabetes é conhecida como neuropatia diabética, os altos níveis de glicose no sangue dos diabéticos lentamente vão destruindo os nervos dos pés e das pernas e isso causa uma série de consequências como a perda da sensibilidade, uma pele mais seca e uma deformidade dos dedos do pé.


Como é feito o diagnóstico?


Pela história clínica e pelo exame físico detalhado, na maioria das vezes já é possível chegar no diagnóstico e em alguns casos, exames como ultrassom, teste de sensibilidade neurológica e até mesmo a arteriografia podem ser necessários. 


Tratamento 


O tratamento das feridas deve focar em dois pontos, na identificação da causa e nos cuidados gerais com a ferida. Para a ferida, todas devem ficar cobertas e protegidas com curativos e serem lavadas com soro fisiológico e antissépticos neutros, é muito importante manter a higiene nas trocas de curativo. O tipo de curativo usado depende do aspecto de cada ferida, as que são mais secas devem receber curativos com hidratantes e as que possuem mais secreção devem ser tratadas com curativos com maior capacidade de absorção. Em alguns casos, curativos a vácuo ou com pressão negativa são necessários, mas cada caso necessita de uma avaliação específica. 


Pessoas com diabetes têm mais risco de desenvolver feridas nos pés e, por isso, é importante ter alguns cuidados:

  • Todos os dias, examine os pés após o banho. Procure por feridas entre os dedos, nas unhas ou na sola dos pés. Se notar um calo grande ou ferida, cubra com curativo;
  • Evite escaldar o pé, andar descalço fora de casa ou na areia da praia para evitar machucar ou queimar os pés;
  • Controle o diabetes para diminuir o risco de lesões por má circulação e falta de sensibilidade, bem como o risco de infecções nas feridas;
  • Se notar ferida, busque por atendimento médico o mais rápido possível.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube. 



Fonte: Brasil 61

terça-feira, 23 de abril de 2024

O que é condromalácia patelar? Quais as causas e o tratamento?


 

Toda a junta ou articulação do corpo humano é amortecida por um tipo de tecido chamado de cartilagem articular, essa cartilagem é resistente e cobre as extremidades de todos os ossos dentro das nossas articulações.À medida que essa articulação se movimenta, essa cartilagem permite que os ossos deslizem suavemente entre eles.


Em algumas situações, essa cartilagem pode amolecer e se romper causando lesões nesses tecidos levando a condromalácia ou condropatia, a doença da cartilagem. 


A condromalácia pode afetar qualquer articulação do corpo humano, sendo a da patela uma das mais frequentes. A patela é um ossinho de formato circular que fica na parte da frente do joelho, e é responsável por conectar os músculos da coxa com a perna, exercendo  papel de proteção da articulação do joelho e também a função de facilitar o movimento de extensão do joelho. Quando essa cartilagem fica amolecida, pode se romper ou se fragmentar até ocorrer a exposição do osso embaixo da cartilagem. Com o passar do tempo, essa exposição óssea pode acabar gerando um processo degenerativo da articulação, chamado de osteoartrite ou artrose. 


Causas


As principais causas são: 

 

  • Uso excessivo, como atividades que envolvam agachamento ou saltos repetitivos, desequilíbrio muscular, alterações anatômicas, joelho em valgo, dentre outras;
  • Desequilíbrio muscular: um desequilíbrio muscular na região do joelho devido a uma fraqueza da musculatura da coxa ou do quadríceps associado ao encurtamento da musculatura da parte de trás da coxa, leva a uma sobrecarga nessa articulação;
  • Alterações anatômicas: algumas pessoas possuem características que aumentam a sobrecarga nessa região podendo levar a condromalácia;
  • Traumas: traumas diretos na frente do joelho ou fraturas podem levar a uma lesão da cartilagem articular da patela;
  • Doenças reumatológicas: pacientes com doenças autoimunes como artrite reumatoide possuem mais chances de desenvolver lesões na cartilagem.


Sintomas


Os sintomas comuns incluem:

  • Dor ao levantar-se ou subir escadas;
  • Crepitação, semelhante a um arranhão no joelho;
  • Inchaço, em alguns casos.


Diagnóstico


O diagnóstico é feito a partir do histórico clínico, o médico irá avaliar o histórico de traumas, características da dor, no exame físico o médico vai observar o alinhamento do joelho, sinais de atrofia da musculatura ou de encurtamento, movimento da patela, aumento do volume e dor em alguns locais. Para complementar o diagnóstico pode ser necessário a realização de exames de imagem, como uma radiografia ou uma ressonância magnética do joelho.


Tratamento


É importante destacar que esta é uma condição crônica, não possui cura, sendo fundamental adotar medidas preventivas para evitar sua rápida progressão. Recomenda-se:

  • Realizar aquecimento e alongamento antes das atividades físicas;
  • Praticar exercícios para fortalecer os músculos ao redor do joelho, especialmente os da coxa;
  • Aumentar gradualmente a intensidade do programa de treinamento;
  • Evitar esforços excessivos e exercícios muito rápidos.

 

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube



Fonte: Brasil 61

O que causa a descamação na pele?



 A descamação da pele está presente em muitas condições dermatológicas. Pode ter diversas causas e características associadas, que auxiliam o médico no diagnóstico preciso. Entre elas:

  • Pele seca, que tende a piorar nos dias frios;
  • Descamação após exposição solar excessiva, tomar sol sem proteção é uma agressão à pele;
  • Descamação crônica desde a infância e outras alergias, sugerindo dermatite atópica;
  • Descamação no couro cabeludo e ao redor da sobrancelha, indicativa de dermatite seborreica;
  • Descamação após contato com substâncias irritantes;
  • Presença de placas descamativas com fundo avermelhado, característica da psoríase;
  • Descamação em áreas quentes e úmidas, causada por infecções fúngicas;
  • Feridas que não cicatrizam, podendo indicar câncer de pele.


Além dessas, outras diversas condições dermatológicas podem causar descamação na pele como doenças autoimunes, alergia a medicamentos e outro tipos de câncer. Por isso, se sua pele estiver descamando ou apresentar lesões descamativas, não deixe de procurar o médico, de preferência um dermatologista.

 

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube




Fonte: Brasil 61

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Circulação do vírus sincicial respiratório (VSR) aumenta em crianças pequenas


 

O aumento da circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), especialmente em crianças de até 2 anos, tem gerado aumento da incidência e mortalidade da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — aponta o Boletim InfoGripe da Fiocruz divulgado na última quinta-feira (11).

O coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, pontua que as mortes associadas ao VSR nas crianças pequenas superaram aquelas associadas à Covid-19 nas últimas oito semanas epidemiológicas, refletindo o cenário da circulação viral do período.

“O volume de internações, especialmente nas crianças pequenas, já atinge valores extremamente preocupantes. Nossos leitos pediátricos continuam sofrendo uma pressão importante por conta desse vírus em particular”, destaca.

Caroline Andrade, pediatra do Hospital Santa Helena de Brasília, da Rede D’Or, explica que o VSR é responsável por infecção respiratória em todas as faixas etárias, porém é mais comum em bebês e crianças.

“Na maioria das vezes, ele [VSR] vai se comportar como uma infecção viral leve, como resfriado. Porém, algumas vezes ele pode desenvolver a forma mais grave, levando à uma inflamação importante das pequenas vias aéreas, um quadro de bronquiolite ou até mesmo pneumonia. Muitas vezes esses pacientes vão precisar da internação para um suporte de suplementação de oxigênio”, informa.

A pediatra destaca que recém-nascidos prematuros, crianças menores de 6 meses e os menores de dois anos que possuem alguma comorbidade têm uma maior chance de desenvolver a forma grave da doença.

Prevenção

De acordo com Andrade, para diminuir a chance de infecção pelo VSR é importante adotar medidas semelhantes à prevenção contra Covid-19.

“Evitar lugares fechados e aglomerados; evitar enviar crianças com sintomas gripais para escolas ou creches até resolução do quadro; evitar contato dessas crianças com adultos com síndrome gripal e a higienização correta das mãos e superfícies”, ressalta.

Casos de SRAG

Segundo o boletim, 18 estados apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. Entre as capitais, 18 mostram indícios de crescimento:

  • Belém (PA)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Plano Piloto e arredores de Brasília (DF)
  • Campo Grande (MS)
  • Florianópolis (SC)
  • Fortaleza (CE)
  • Goiânia (GO)
  • João Pessoa (PB)
  • Macapá (AP)
  • Manaus (AM)
  • Natal (RN)
  • Porto Alegre (RS)
  • Recife (PE)
  • Rio Branco (AC)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • São Luís (MA)
  • Vitória (ES)

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Fonte: Brasil 61

Salário mínimo pode ser reajustado para R$ 1.502 em 2025



 O salário mínimo pode passar de R$ 1.412 para R$ 1.502 em 2025, com aumento nominal de 6,39%. O reajuste é uma das metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece as diretrizes para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. O projeto de Lei da LDO foi apresentado nesta segunda-feira (15).

O reajuste está alinhado com a previsão de 3,25% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses terminados em novembro, combinado com o crescimento de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023.

Para Hélio Lima, diretor comercial da Line Bank BR, o salário mínimo é uma ferramenta de igualdade importante para a classe trabalhadora, para que possam manter seu poder de compra ativo.

Ele ressalta que o ajuste de salário tem impacto sobre outras questões públicas. “Por exemplo, o pagamento de benefícios de prestações continuadas, que é o BPC - Loas, além de reajustes salários de servidores públicos e outras contas públicas. É importante que o Brasil esteja atento ao equilíbrio financeiro e fiscal, para que mudanças, mesmo que necessárias, não sejam prejudiciais para a população como um todo”, alerta.

Reajuste pode melhorar poder de compra

Cesar Bergo, economista, explica que anteriormente o salário mínimo vinha sendo corrigido apenas pelo INPC — e com isso, é possível ver um ganho real do trabalhador. “Isso é importante porque no médio, longo prazo, isso vai implicar na melhoria do poder de compra do trabalhador, e de fato vai ter algum tipo de efeito no orçamento diário doméstico”, destaca.

Bergo aponta que é importante manter a política de ganho real do salário mínimo para um impacto positivo no futuro. Entretanto, ele afirma que o valor ideal para uma família fica em torno de R$ 6 mil.

Para Gilberto Badaró, advogado especialista em direito financeiro, o salário mínimo atual no Brasil não consegue atingir as metas da Constituição Federal, há décadas. “No artigo 7º fala que ele deve suprir as necessidades de moradia, alimentação, vestuário, lazer, higiene e previdência do trabalhador. Infelizmente, o Brasil ainda não consegue atingir essas normas programáticas que a Constituição Federal quer atingir, diferente de países de primeiro mundo”, explica.

O valor do salário mínimo para 2025 ainda pode sofrer alterações, pois depende do valor efetivo do INPC neste ano e da eventual implementação de uma nova política de reajuste. O projeto também incluiu previsões preliminares de R$ 1.582 para o salário mínimo em 2026, de R$ 1.676 para 2027 e de R$ 1.772 para 2028. 

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Fonte: Brasil 61

Saiba mais sobre o FGTS Futuro, modalidade que quer facilitar acesso à casa própria



 A CAIXA iniciou no último dia 8 de abril as contratações de financiamentos habitacionais com utilização do FGTS Futuro. A operação está disponível aos trabalhadores com renda de até R$ 2.640 mensais, para aquisição de imóveis novos e usados pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Mas você sabe como funciona essa nova modalidade?

O FGTS Futuro poderá ser utilizado pelo titular da conta vinculada do FGTS, que deverá, no ato da contratação do financiamento imobiliário, autorizar a CAIXA a bloquear os valores dos depósitos futuros em sua conta até a quitação total do saldo devedor, por um prazo máximo de 120 meses.

Na prática, o trabalhador poderá ter acesso a um financiamento maior para aquisição do seu imóvel, além de precisar dispor de um valor menor para dar entrada no financiamento, como explica o diretor de Habitação da CAIXA, Rodrigo Wermelinger.

"Vamos ao exemplo de uma família que ganha R$ 2.000 por mês e quer comprar um imóvel de R$ 168 mil aqui no Distrito Federal, de um empreendimento financiado pela CAIXA. Por ser do Minha Casa, Minha Vida, essa família já tem um abatimento de R$ 43 mil no valor do seu imóvel, portanto, 168 menos 43, ela precisa ter R$ 125 mil reais para acessar esse imóvel. Ocorre que a CAIXA, pagando R$ 500 por mês, consegue emprestar para ela mais R$ 100 mil. Portanto, ela precisa ter R$ 25 mil para dar de entrada. Agora, com o FGTS Futuro, a gente acessando a conta do FGTS dela de R$ 100 a mais por mês, a gente consegue financiar R$ 10 mil a mais, reduzindo essa entrada de R$ 25 mil para R$ 15 mil. Ou seja, facilitando o acesso à casa própria, onde ela consegue comprar o imóvel de R$ 168 mil dando R$ 15 mil de entrada. Isso facilita muito o acesso ao financiamento e a conquista do sonho da casa própria."

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Caso o trabalhador perca o emprego e, portanto, não tenha mais o depósito mensal do FGTS, a CAIXA deixará de recolher o valor do FGTS Futuro e vai aguardar até seis meses para que a pessoa consiga um novo emprego e a conta do FGTS volte a receber aportes. 

"A multa rescisória de 40% não é utilizada no financiamento – ela é exclusivamente do trabalhador. Caso o trabalhador fique por mais de 6 meses desempregado, a partir do 7º mês o valor proveniente do FGTS Futuro deixa de ser acessado na conta do FGTS e passa a ser cobrado junto com a prestação do financiamento.”

Rodrigo Wermelinger ainda lembra que o financiamento tem um prazo de 35 anos e que a CAIXA dispõe de diversas alternativas de renegociação para que o cliente recupere a sua capacidade de pagamento mensal.

Quem quiser saber quanto tem de saldo na conta do FGTS, basta acessar o aplicativo do benefício. Nele, também é possível autorizar a CAIXA a consultar os dados da conta e a simular, com base neles, o valor que ela pode disponibilizar de FGTS Futuro. Para baixar o aplicativo do FGTS é simples, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone. É de graça!
 



Fonte: Brasil 61

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Dengue avança: Brasil ultrapassa 740 mil casos prováveis da doença


 

Até o  momento, o Brasil  já registrou 740.942 casos prováveis de dengue — e 151 mortes pela doença foram confirmadas nesta quinta-feira (22). Outras 501 mortes estão sob investigação, segundo dados do Painel de Arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde.

Conforme a pasta, a incidência de casos prováveis é maior entre mulheres (55,1%). A faixa etária que apresenta o maior número de notificações são os adultos entre 30 e 39 anos. Com relação aos homens da mesma idade, o número de notificações é de 65.536, contra 79.083 de mulheres.

As unidades federativas mais afetadas pela epidemia são: Minas Gerais com 258.194 registros; São Paulo (124.597); Distrito Federal (83.284); Paraná (75.499); Rio de Janeiro (55.187) e Goiás (45.682). Esses estados inclusive  já declararam estado de emergência pela dengue.

Vacinação

Em meio ao crescimento do número de casos, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Roraima e Rio de Janeiro receberam na quinta-feira (22) os primeiros lotes da vacina contra a dengue. Ao todo, 523.005 vacinas vão ser distribuídas entre esses estados. A entrega também vai contemplar o Tocantins, e a segunda remessa do imunizante se destinará  para os estados da Bahia, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Em Minas Gerais, 22 municípios foram selecionados para receber a vacina. De acordo com a Secretaria de Saúde do estado (SES-MG) foram entregues 78.790 doses de vacinas contra a dengue. A SES-MG irá distribuir o imunizante às Unidades Regionais de Saúde de Belo Horizonte e Coronel Fabriciano/Timóteo. 

No Paraná, foram entregues  35.025 doses do imunizante. Conforme informa a Secretaria de Saúde do Paraná, a distribuição das vacinas será concluída nesta sexta-feira (23) para 21 municípios. No Espírito Santo, as 58.530 doses de vacina vão ser distribuídas para 23 cidades. Segundo a pasta, ao todo, 58.525 crianças de 10 e 11 anos deverão ser imunizadas no estado. 

Em Santa Catarina, 29.100 doses vão ser compartilhadas entre 13 municípios da região nordeste do estado. Já em Roraima, a Secretaria de Saúde do estado (Sesau) informou que vai distribuir entre 10 municípios as 20.670 doses de vacinas. No Rio de Janeiro, as 231.928 doses da vacina contra a dengue serão distribuídas entre a capital e todas as cidades da baixada fluminense.

Nove estados já iniciaram a vacinação

A vacina começou a ser entregue aos estados e municípios selecionados pelo Ministério da Saúde no dia 8 fevereiro. Ao menos nove estados já iniciaram a vacinação contra a dengue em crianças de 10 e 11 anos.

Segundo a pasta, o lote inicial — com 712 mil doses— foi enviado para 315 municípios nos estados: Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo; e  também ao Distrito Federal. A primeira remessa atende a 60% dos 521 municípios. Todas as capitais contempladas já iniciaram a vacinação.

Moradora de Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal, a dona de casa Eloísa Fontenele levou o filho de 10 anos para vacinar contra a dengue, no dia 15 fevereiro. Ela enfatiza a necessidade da vacinação.

“A importância de levar as crianças para serem vacinadas é justamente para protegê-las e evitar que tenham sintomas mais sérios e que cause problemas mais sérios neles”, diz. 

Eloísa Fontenele ainda relata as ações que tem adotado para evitar a doença. “As medidas que estou tomando para evitar a dengue são eliminar água parada onde os mosquitos reproduzem; usar repelente, vestir roupa que cubra o corpo e instalar telas em janelas. A vacinação também é uma maneira para proteger, principalmente os meus filhos”, ressalta.

Para a infectologista Joana D’arc Gonçalves, a vacina representa uma nova fase no combate à dengue, mas o controle do vírus continua dependendo de uma série de ações.

“A vacina é uma ferramenta a mais. A Qdenga tem uma eficácia geral em torno de 80% e reduz hospitalização. É mais que isso: vai te dar uma proteção após a primeira dose, depois de 30 dias. Mas essa eficácia vai ser completa após as 2 doses, com o intervalo de 3 meses. Então, a vacina é uma estratégia nesse momento, mas vai ser melhor ainda lá na frente, para aquelas pessoas que estão imunizando agora, para ter uma proteção duradoura no futuro. Neste momento, a gente precisa juntar as ações”, destaca. 

A infectologista ainda ressalta que o imunizante não é recomendado a alguns grupos. “Não é todo mundo que pode tomar. Tem que ficar atento se você tem alguma doença imunossupressora ou se está gestante. em que ter cuidado porque a vacina é de vírus vivo atenuado. Então tem que saber com o seu profissional médico se você pode ou não tomar a vacina”, adverte. 
 



Fonte: Brasil 61

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

plataforma recircula Brasil permite rastrear reutilização de plástico



 Apenas 25,6% das embalagens plásticas são recicladas atualmente no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). O material pode levar até 450 anos para se decompor. Por isso, o descarte inadequado traz impactos ao meio ambiente. Com o objetivo de promover a reciclagem do plástico, a Abiplast e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) desenvolveram a plataforma “Recircula Brasil.” Lançada em 2023, a iniciativa já conta com a participação de 5% do setor. 

A ferramenta rastreia os resíduos plásticos desde a origem até a reinserção como matéria-prima utilizada em outro produto, segundo o presidente-executivo da Abiplast, Paulo Teixeira. “A gente, junto com o governo federal, desenvolveu uma plataforma em que entra o resíduo e dali você sabe quem transformou isso em resina reciclada. Depois, para quem ele vendeu essa resina reciclada, que produto que ele fez e quanto de conteúdo reciclado tem esse produto final que o transformador fez. Então a gente consegue saber de qual cooperativa ele veio e aonde foi parar”, afirma. 

A Cimflex é uma indústria plástica que oferece soluções para a construção civil e infraestrutura que participa da plataforma Recircula Brasil desde o início. O diretor-presidente da empresa, Ricardo Jamil Hajaj, afirma que a ferramenta contribui com as necessidades do setor e traz solidez para o mercado. 

“Esse sistema tem uma importância fundamental para a cadeia circular do plástico porque ele vai poder dar às empresas a garantia de rastreabilidade para os nosso clientes. A garantia de idoneidade do resíduo e da fonte e da aplicação — porque nós temos o controle total desde a nota de compra do resíduos até a nota de venda do produto acabado”, pontua. 

A iniciativa vai ao encontro da ideia de economia circular: um modelo econômico pautado na busca pela redução do desperdício baseada nos princípios de reduzir, reutilizar e reciclar. A economia circular é um dos quatro pilares da missão de descarbonização do setor produtivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) . 

Essa forma de produção utiliza novos modelos de negócios, otimização nos processos de fabricação, menor dependência de matéria-prima virgem e priorização de insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

ENTREVISTA: Brasil tem poucos instrumentos de estímulo à cadeia de reciclagem
Aumento na geração de resíduos sólidos representa risco ambiental e à saúde humana

Reciclagem

No Brasil, cerca de 22 milhões de pessoas não possuem acesso à cobertura de coleta domiciliar de lixo. Segundo dados do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), as regiões Norte e Nordeste apresentam os menores índices. O advogado e consultor em gestão de resíduos e economia circular Fabrício Soler ressalta que a reciclagem potencializa o desenvolvimento de uma nova economia, gera emprego e renda. 

"Potencializa a aderência do Brasil com a agenda de economia circular e os critérios ambientais, sociais e governança do ESG . E, também, ao definhar esse volume de aterros sanitários e de lixões, nós estamos evitando que recursos sejam encaminhados para disposição final. E muitas das vezes de forma inadequada porque eles vão parar em lixões e porventura podem estar impactando o ambiente quando vão para lixões”, explica. 

O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022, publicado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostra que o país gerou cerca de 81,8 milhões de toneladas de resíduos em um ano — o que corresponde a 224 mil toneladas diárias. Em média, cada brasileiro produziu 1,043kg de resíduos por dia.



Fonte: Brasil 61

covid-19: no pós-carnaval, casos da doença podem aumentar


 

 Nuas ruas muita aglomeração, poucas medidas de higiene e uso de  máscara — só as de fantasia. Os novos casos de Covid-19 se mantiveram estáveis até a quinta semana do ano — quando foram registrados no Brasil mais 36.154 casos da doença — segundo o Ministério da Saúde. Mas, com o fim do Carnaval, o número de casos tende a aumentar ainda  mais. 

O gerente médico regional da rede D'Or no Distrito Federal, Fabrício Silva, explica que é comum esse tipo de aumento nesta época do ano. “Toda situação que gera aglomeração, festividades, eventos, aumenta a transmissão de infecções relacionadas ao trato respiratório, especialmente aquelas que são transmitidas por gotículas — como é o caso da Covid-19, Influenza A e B. Essa já é a realidade de aumento de transmissão e taxa de novas transmissões quando passamos por momentos como este.”

Com o grande deslocamento de pessoas que saíram de regiões onde a dengue ainda não está tão incidente para grandes centros — que passam por uma epidemia da doença — o médico ressalta que “isso deve aumentar também os casos de dengue, impactando inclusive, nos serviços de saúde.”

Consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia o médico Marcelo Daher, explica como esses casos têm se apresentado. 

“Os casos são mais leves, um quadro que simula um quadro gripal mais intenso, com muita dor de cabeça, tosse, febre, mal-estar. Na maioria dos casos não passa disso — e não há comprometimento pulmonar nem necessidade de internação.” 

São Paulo lidera os casos e as nmortes pela doença 

Na capital paulista, o número de casos aumentou 140% em duas semanas, como mostra uma análise feita por uma plataforma criada por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Unifesp. O levantamento mostra que a média móvel semanal subiu de 168 casos no dia 21 de janeiro para 404, no dia 4 de fevereiro — último dado disponível no painel da Secretaria Municipal da Saúde.

Até o início do carnaval, quando foi divulgado o último boletim epidemiológico pela Secretaria de Saúde de São Paulo, o estado contabilizava 6.783.295 casos de Covid. Desde 2020, foram 182.508 mortes pela doença no estado mais populoso do país. 

Como anda a vacinação

De acordo com o painel do Ministério da Saúde, que acompanha a vacinação em todo o país, foram aplicadas até hoje mais de 517 milhões de doses — contabilizando 1ª, 2ª, 3ª e ainda as doses de reforço. Já a vacina bivalente, indicada pelo Ministério para ser usada como dose de reforço para maiores de 12 anos com comorbidades ou adultos sem comorbidade, teve mais de 33 milhões de doses aplicadas no Brasil. 

Depois de pegar Covid logo no início da pandemia, e apresentar sintomas fortes da doença, a farmacêutica Jhennifer Souza, do Rio de Janeiro, conta que assim que a vacina foi disponibilizada, correu para se imunizar. 

“Tomei a vacina, as três doses de vacina, não cheguei a tomar a quarta. E acho que as medidas de proteção hoje são essenciais para não expandir mais ainda. Hoje não tenho mais medo da doença porque depois das doses acho que os sintomas são mais fracos e a situação ficou mais tranquila.” 

Os cuidados precisam continuar

A Covid-19 deixou de ser tratada como emergência de saúde desde 2023, e graças à vacinação, quem se infecta com a doença apresenta sintomas cada vez mais leves, parecidos com uma gripe ou sinusite. 

Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, explica que apesar desse cenário, nas primeiras semanas de 2024, a Covid ainda é responsável pela morte de cerca de 20 pessoas por dia no país. “São pessoas com comorbidade, que não tomaram as vacinas ou já tomaram a última dose há mais de um ano e meio.” 

“É importante nesse momento que as pessoa que estão em grupo de risco, que têm doença de base, como pessoas que estão fazendo tratamento contra o câncer, hemodiálise, têm alguma doença reumatológica, que tomam altas doses de corticoide, que procurem o serviço de saúde e atualizam a sua vacinação.” 

Segundo a secretária, o mesmo vale para as crianças. Muitas ainda não foram vacinadas e os pais devem procurar as unidades de saúde, neste momento de início das aulas.
 



Fonte: Brasil 61

para aposentado, “revisão da vida toda” é questão de justiça


 

A chamada “revisão da vida toda” pode aumentar a renda de aposentados que contribuíram com a previdência antes de julho de 1994. A data é utilizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como o ponto de partida para o cálculo de aposentadorias. Ocorre que muitos aposentados tinham salários maiores antes deste período — e se prejudicam com a regra. 

É o caso de Diógenes Viana, de 75 anos, que trabalhava com vendas e contribuiu com a previdência a partir de 1967. Aposentado em 2013, ele ressalta que o INSS não deu a opção para que escolhesse utilizar todo o seu período de contribuição. Por isso, em 2016, entrou com processo pedindo a “revisão da vida toda”. 

“Quando me aposentei, em 2013, tive a grata surpresa de que estavam considerando só de 94 para frente e isso me deu uma perda muito grande. Eu estou ganhando menos da metade do que deveria ganhar. Eu acho que isso é injusto para quem trabalhou todo esse tempo. Meus salários melhores foram anteriores a 1994. Em 2002, eu tinha um salário de R$ 7,5 mil. Hoje eu ganho R$ 2 mil; não tem condição de vida”, afirma

Segundo o aposentado, com a revisão, o valor deve dobrar, conforme estimativa dos advogados. Além disso, os valores atrasados podem chegar a R$ 100 mil. Para ele, ter direito de utilizar todo o tempo de contribuição para fins de cálculo de aposentadoria é questão de justiça. Ao portal, Diógenes conta que o valor recebido atualmente é inferior ao que recebia quando ainda trabalhava. Ele ressalta  que tem enfrentado dificuldades para viver. 

“Eu, sinceramente, tenho que fazer bico, fazer consultoria, tentar ganhar algum troco para poder me sustentar porque hoje em dia o remédio está caro, alimentação está cara. Procuro onde é mais barato e mesmo assim chega no fim do mês, eu tenho 10, 15 dias sem um tostão no bolso”, pontua. 

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Julgamento 

De acordo com o  especialista em direito previdenciário Washington Barbosa, a  “revisão da vida toda” possibilita  que os valores que a pessoa contribuiu antes de julho de 1997 possam ser considerados na sua média para definir o valor da sua aposentadoria. De maneira bem simples, seria a revisão da vida toda. Essas pessoas, para terem direito a isso, devem ter  aposentado de 1999 até 2019 ê e entrar com o devido processo a respeito.”

O tema está na pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), do próximo dia 28 de fevereiro. A discussão gira em torno de um recurso do INSS que pede esclarecimentos sobre a aplicação da decisão favorável à revisão — proferida pelo Supremo em 2022. Além disso, a autarquia aponta uma suposta irregularidade na tramitação do processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Tese que, se acatada pelos ministros do STF, pode devolver o processo ao STJ. 

Tonia Galletti é advogada especialista em direito previdenciário e coordenadora do departamento jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). Ela defende uma avaliação objetiva da Corte para apenas modular os efeitos da decisão. A modulação dos efeitos diz respeito às regras estabelecidas para aplicação de uma decisão judicial — como a partir de quando e a quem se aplica.

“O mais relevante é a expectativa do próximo julgamento do dia 28 em que o Supremo, esperamos, finalize a modulação dos efeitos da decisão que deu o ganho de causa aos aposentados e não retroaja para que tenha um novo julgamento pelo STJ. Seria um contrassenso, porque a gente perde completamente a segurança jurídica nas decisões feitas pela última Corte do país, que é o Supremo Tribunal Federal”, defende Galletti.
 



Fonte: Brasil 61

turismo: carnaval 2024 tem movimento 6,5% maior que no ano passado



 Enquanto os blocos, trios e escolas arrastam multidões nos quatro cantos do país, o carnaval aquece a economia. O ministério do Turismo estima que este ano, a movimentação de foliões — domésticos e internacionais — ultrapasse os 49 milhões de pessoas, número 6,5% maior que o registrado em 2023.

Uma das cidades mais procuradas do Brasil é o Rio de Janeiro, que segundo a HotéisRIO e a Associação Hotéis (ABIH-RJ), registrou na capital fluminense 80,18% de ocupação nos hotéis durante a quarta-feira de cinzas (14). No estado de São Paulo é esperado um incremento de R$ 9 bilhões na economia, incluindo a capital – onde os blocos de rua vem criando tradição — além de cidades do interior e do litoral. 

A professora Caroline Vilhena saiu de Brasília para curtir a folia na capital paulista. Chegou no primeiro dia de festa e se surpreendeu. 

“Já tinha tempo que eu ouvia falar que o carnaval de São Paulo estava melhor que o do Rio, que estava crescendo muito. Ano passado quis vir, não deu certo, mas esse ano me programei com antecedência e to achando melhor ainda do que eu imaginava. Gente animada, bonita. Tá um carnaval muito legal.” 

Segundo o Ministério do Turismo, além da rota tradicional do Sudeste, o ministério tem apostado nas cidades do Nordeste para aumentar a atração de visitantes. Mas também vem trabalhando para criar novas rotas. 

“O ministério do Turismo tem estendido a mão, discutindo projetos importantes, novos pólos de desenvolvimento turístico, como o polo de Cabo Branco em João Pessoa, na Paraíba e em tantos outros locais do Nordeste brasileiro. E a expectativa para esse carnaval é ter o maior e melhor e o carnaval de maior visitação da história do Brasil.”

Turistas do exterior

O Brasil deve receber — até o fim do carnaval — cerca de 200 mil turistas estrangeiros nas principais capitais, que devem deixar cerca de R$ 900 milhões na nossa economia, como prevê um estudo feito pela Embratur.

Há 10 anos o empresário Oswaldo Gregório tem uma empresa de receptivos que atua nas cidades onde o turismo é mais efervescente no país: Rio, São Paulo, Foz do Iguaçu, Manaus e Salvador. Ele conta que o setor está aquecido, e já alcançou números maiores do que no período pré-pandemia. Mas diz que apesar do bom momento, não vê grandes esforços do governo para melhorar a imagem do país no exterior.

“Eu acho que deveria ter melhores condições para o estrangeiro. Ele precisa sentir mais firmeza, principalmente por conta do problema da violência, O turista acaba ficando com o pé atrás em São Paulo e no Rio.” 

Planos para o turismo crescer

No ano passado, alguns programas foram lançados pelo Ministério do Turismo para estimular as viagens domésticas. O “Conheça o Brasil: Voando”, é um deles e trata-se de uma parceria do governo federal com empresas aéreas com iniciativas que ajudem no crescimento do setor. Uma dessas medidas faz parte de outro programa, o “Conheça o Brasil: Realiza”, uma ação com bancos públicos que oferece crédito a correntistas para turismo.

Outra aposta do ministro Celso Sabino para estimular o turismo interno é a ajuda do governo federal às empresas aéreas por meio de um Fundo que funcione como garantidor para as companhias. A proposta está sendo discutida em âmbito ministerial e com a participação do Congresso Nacional.
 



Fonte: Brasil 61

ELEIÇÕES 2024: Direita prevalece entre eleitores que declaram posicionamento político Ainda de acordo com pesquisa, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com direita, esquerda e nem centro

 A preferência por um posicionamento político mais à direita prevalece entre os eleitores brasileiros que se identificam com alguma ala polí...

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